sábado, 11 de julho de 2009
Mais do que Palavras
Na noite de vinte e um de Dezembro como quase sempre fazia, ela pôs a mesa apenas para duas pessoas, sentada na mesa balança os pezinhos e cantava com ele com voz estridente, prontos para as conversas intermináveis. Para ela, não havia maior prazer na vida do que ficar ali, junto ao lado dele, com o seu rosto tão perto, passando o dedo na pele gostosa e macia, desenhando as covinhas. Ele tinha os cílios mais lindos. Nariz fino e um queixo bem bonito. Ele era lindo.
Costumavam brindar em todos os momentos, celebravam sempre o porquê de estarem juntos. Ele sempre muito agradável a cubria de beijos por todo o corpo, ela timida, apenas sorria; exploravam os seus corpos prestando atenção em todos os detalhes. Durante a madrugada em meio a lençóis entre beijos e respiração ofegante faziam juras de amor, diziam palavras doces enquanto abraçados tocavam-se delicadamente.Os dois respiravam.
No canto esquerdo da sala, a árvore de Natal com apenas dois presentes, decidiram que naquele ano não seriam previsiveis e prometaram surpresas ao abrir o embrulo. Ao amanhecer ele a cobria de mais beijos , mas agora com gosto de cerejas suculentas, pedindo que fechasse os olhos a conduziu até a cozinha. Eram apenas dois jovens descobrindo o amor. A maneira que ele a acariciava a deixava sensível e ao mesmo tempo ofegante, transpirando.
Seus dedos desenhando os seus seios, suas mãos passeando entre os fios de seu cabelo, ele sabia como fazê-la mulher e desejada. Nunca antes havia sentido as sensações daquela noite, a maneira como ele a beijava, fazendo-lhe esquecer do limitado lugar onde estavam.
Não haviam se despedido e já esperam ansiosamente o momento em que estariam juntos novamente e se esqueceriam do mundo lá fora.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 xícaras:
Muito bem cara Debora. Achei a narrativa muito interessante. Os pontos relativos a coerencia e coesào tb se encontram em harmonia. Estou muito contente pela tua produçàao e vejo verdadeiro potencial literario em teu conto. Nào sei quem sou para criticar , talvez um mero leitor sem potencial critico. Contudo, ainda nesta condiçào gostaria humildimente de sugerir uma encrementada no final do epsòdio. O leitor busca um impacto maior, um choque que propicie uma interpretaçào mais abstrata e significativa. Talvez uma decpçàao causada pelo desvendamento do presente ofertado no Natal. Acho que uma imagem mais drama'tica e satisfatòria poderia ser produzida se o leitor obtivesse o conhecimento do produto ofertado. Fiquei curioso para saber!! talvez esta seja a ideia para quebrar o romantismo e mostrar que mesmo com tanto amor e harmonia todos temos dificuldade para nos relacionarmos conjugalmente. Tente algo que traga uma mensagem sobre como detalhes afetam relacionamentos etc. Olha, nào esquece que è apenas uma ideia e cabe a ti concordar ou nào com meus comentàrios e ponto de vista. Grande abraço. Fiquei feliz em constatar teu potencial cujo eu tinha certesa sobre a existència.
Uma abraço, Leonardo Vince.
Postar um comentário