Chegou de forma serena, eu o esperava, por isso o percebi. Deu-me o seu sorriso e entregou-me os bilhetes que para mim escrevia; balbuciou-me suas canções preferidas (ele ama canções reflexivas), contou-me os seus caminhos, pensamentos e os seus sonhos; Eu também o fiz saber todos os meus segredos, falei sobre os meus momentos e tudo o que me ocorreu enquanto eu o esperava.
Mostrei minhas cartas e poemas, ele tinha sido a minha inspiração. O elegi para ser o meu eterno amante.
Caminhamos juntos em avenidas iluminadas e repletas de flores; as borboletas insistiam em pousar sobre os meus cabelos em busca da flor que ele havia colocado entre os meus cachos.
Éramos bastante ligados, percebíamos todos os sinais que fazíamos, andávamos de mãos dadas cantando em alta voz a música que ouvíamos no nosso primeiro beijo (nunca hei de esquecer aquele momento).
Hoje resta apenas os vestígios dos momentos que vivemos e a saudade do que poderíamos ter vivido.
1 xícaras:
Lembranças geram vícios... e só.
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