sexta-feira, 30 de maio de 2008

Paciência do Ouvir.


Não me arrependo, mas fiquei iminente a esse sentimento quando pedi para que Natã se descreve-se.

Segue parte da minha lembrança.

"Acima de qualquer definição eu sou uma pessoa que falo pouco, não sei comentar acontecimentos contados por outras pessoas, salvo por uma frase irônica ou criação de perguntas que esgotem o ânimo do narrador. Não me incomodo com o silencio que por vezes se instala no diálogo com outra pessoa, tento não ser hipócrita, rio somente do que acho engraçado, com exceção da necessidade de cordialidade.

Já não conto mais as vezes que fico a observar as pessoas de maneira aficcionada. Forma de falar, vicios (de gesto, e palavras), riso, olhar, humor. Tento inclusive defini-las em minha mente. Penteado, modelo de camisa e calça, calçados, formas do rosto, sombrancelha, queixo, nariz, olho, gosto musical, preferencias amorosas, assuntos prediletos, medos, virtudes e nao virtudes.

Tenho paixão por momentos de reflexão, canções que nos conduz a esse "senso de infinito" (palavrinha que li num livro), elas parecem "down", mas não acho (risos). Gosto de amanhecer o dia bolando em minha mente versos sem nexo, palavras que nao passam por um crivo sequer, me acho incrivel nessas horas, uma criatividade explosiva amanhece disposta.

Particularmente gosto de frases com conotações aparentemente bestas, mas com sentido em suas construções.

Embora seja essa uma definição de alguem reprimivel, não o sou. Há pessoas que me acham legal.

Falei de mais, Will."

3 xícaras:

Anônimo disse...

nunca o visitei antes, mas gostei muito do seu texto!
você fez arte atravéz dele,
muito bom, eu diria!
Parabéns

Anônimo disse...

através, rs.

Talita disse...

Eu te acho legal, Will!

\o/