Prestes a completar 41 anos, o álbum Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band ainda revoluciona a música.
Os 4 garotos de Liverpool passaram quase 700 horas enfurnados no famoso estúdio Abbey Road, num esquema hollywoodiano e com 100 mil dólares disponíveis para lançar o disco que daria uma nova cara a uma geração. Em 1° de julho de 1967 o Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band é lançado com 12 canções aparentemente desconexas.
A ousadia orquestral de Sgt. Pepper’s e a atmosfera enigmática de suas letras chocaram os fãs dos Beatles, que já anunciavam uma mudança de comportamento no anterior Revolver. Álias não só os fãs, mas todos os meios musicais e até na cultura como um todo.
Na capa do disco, os Beatles de terninho e cabelo no velho estilo mod foram representados por bonecos de cera e cedendo o espaço a uma banda colorida, psicodélica e solta no espaço.
No Brasil o impacto do Sgt. Pepper’s foi evidente. No movimento tropicalista encabeçado por Gil e Caetano demonstrar interesse por rock era um pecado contra o sentimento ufanista proposto pelo movimento, um apelo ao mal gosto e uma falta de respeito ao socialismo. Roberto Carlos e Erasmo Carlos eram fãs de Beatles porque faziam parte do iê-iê-iê. O grande divisor de águas na época foram os Mutantes que soava como um Sgt. Pepper’s brasileiro. Mas no tropicalismo eles já partiam para a psicodelia de músicas como “A Day in the Life”. Caetano revela que o grande hino tropicalista “Alegria, Alegria” tem toda a sua base calcada na escala de “Fixing a Hole” e “Superbacana” tem a harmonia baseada no “For no One”, canção do antecessor Revolver.
Em 2007 o espírito do Sgt. Pepper’s ainda permeia o rock nacional e em setembro nasce o projeto Sargento Pimenta, uma coletânea virtual que mostram releituras do álbum.
Entre as minhas preferidas estão “Lovely Rita” da banda Fuzzcas e “Getting Better” dos Filhos de Judith. Mas ainda tem versões pra lá de bacana de outras grandes bandas do cenário alternativo como Leela, Pr(o)to, Lasciva Lula, Moptop, dentre outros. Uma homenagem bastante louvável e cá entre nós, nunca é demais fazer referência à obra dos Beatles.
Os 4 garotos de Liverpool passaram quase 700 horas enfurnados no famoso estúdio Abbey Road, num esquema hollywoodiano e com 100 mil dólares disponíveis para lançar o disco que daria uma nova cara a uma geração. Em 1° de julho de 1967 o Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band é lançado com 12 canções aparentemente desconexas.
A ousadia orquestral de Sgt. Pepper’s e a atmosfera enigmática de suas letras chocaram os fãs dos Beatles, que já anunciavam uma mudança de comportamento no anterior Revolver. Álias não só os fãs, mas todos os meios musicais e até na cultura como um todo.
Na capa do disco, os Beatles de terninho e cabelo no velho estilo mod foram representados por bonecos de cera e cedendo o espaço a uma banda colorida, psicodélica e solta no espaço.
No Brasil o impacto do Sgt. Pepper’s foi evidente. No movimento tropicalista encabeçado por Gil e Caetano demonstrar interesse por rock era um pecado contra o sentimento ufanista proposto pelo movimento, um apelo ao mal gosto e uma falta de respeito ao socialismo. Roberto Carlos e Erasmo Carlos eram fãs de Beatles porque faziam parte do iê-iê-iê. O grande divisor de águas na época foram os Mutantes que soava como um Sgt. Pepper’s brasileiro. Mas no tropicalismo eles já partiam para a psicodelia de músicas como “A Day in the Life”. Caetano revela que o grande hino tropicalista “Alegria, Alegria” tem toda a sua base calcada na escala de “Fixing a Hole” e “Superbacana” tem a harmonia baseada no “For no One”, canção do antecessor Revolver.
Em 2007 o espírito do Sgt. Pepper’s ainda permeia o rock nacional e em setembro nasce o projeto Sargento Pimenta, uma coletânea virtual que mostram releituras do álbum.
Entre as minhas preferidas estão “Lovely Rita” da banda Fuzzcas e “Getting Better” dos Filhos de Judith. Mas ainda tem versões pra lá de bacana de outras grandes bandas do cenário alternativo como Leela, Pr(o)to, Lasciva Lula, Moptop, dentre outros. Uma homenagem bastante louvável e cá entre nós, nunca é demais fazer referência à obra dos Beatles.
Clique aqui para baixar a coletânea virtual "Sargento Pimenta"
Top 5 – 5 FATOS QUE MUDARAM O ROCK NO ANO DE 1967
1. O lançamento do Sgt. Pepper’s
2. O lançamento do Velvet Underground com o clássico “Velvet Underground and Nico” com capa feita pelo artista Andy Warhol
3. Estréia do The Doors, com o seu maior sucesso “Light my Fire”
4. Bob Dylan lança “John Wesley Harding
5. Jimi Hendrix lança “Are You Experienced”
2 xícaras:
Bem, bem, bem... eu confesso que ainda não li vocês neste novo blog, mas o farei em breve. Passei pra deixar um abraço e desejar-lhes sorte e boas vibrações "letrísticas" nessa nova aventura nas bandas de cá. Um beijo e um pedaço de queijo,
Zy
Lembro de um filme "uma lição de amor" onde ele sempre diz verdades baseadas nos fatos ocorridos com a banda e com os componentes.
Good Text!
Postar um comentário